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Instituto Odara abre inscrições para webinário internacional sobre genocídio das populações negras e reparação

Realizada em formato virtual, a atividade contará com a participação de ativistas do Brasil e das Américas; Programação compõe a agenda coletiva de atividades da 12ª edição do Julho das Pretas

O Odara – Instituto da Mulher Negra está com inscrições abertas para o webinário “Enfrentar para Reparar: Encontro Internacional para Enfrentamento ao Genocídio de Populações Negras e Lutas por Reparação”. Disponíveis até 8 de julho, as inscrições podem ser realizadas através do formulário disponível aqui. O webinário acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de julho, das 19h às 21h, horário de Brasília (GMT-3), pela plataforma de videoconferências Zoom.

Realizado através do projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar, o encontro virtual tem por objetivo discutir aspectos do genocídio de populações negras em diversas regiões do mundo, especialmente nas Américas, para pensar estratégias de enfrentamento a partir da incidência internacional articulada. 

As populações negras no mundo são submetidas a violências diversas em decorrência dos desdobramentos dos processos de colonização e escravização, que causaram impacto global desde o século XVI, sendo assim, as manifestações de racismo e suas consequentes violências podem apresentar diferenças nos contextos locais, mas têm o mesmo vetor de referência histórica.

A atividade, que compõe a programação da 12ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver, contará com a participação de ativistas do Brasil e das Américas, que irão discutir e contribuir com a criação de um panorama sobre as semelhanças e especificidades das políticas genocidas aplicadas em contextos locais e na região como um todo.

Sobre o projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar

Criado em 2014, o Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar é um projeto desenvolvido nas comunidades do Cabula e Nordeste de Amaralina, periferias de Salvador (BA), com foco na denúncia do genocídio da população negra, e na sensibilização da sociedade para os danos da violência do Estado, sobretudo a partir da Segurança Pública, na vida das crianças, adolescentes e jovens negras e negros, suas mães e familiares. 

O projeto tem como foco o apoio, articulação, fortalecimento e diálogo com as mães e familiares de vítimas do Estado; a assessoria jurídica para famílias atingidas pela violência e letalidade policial; e formação política cidadã para as juventudes de ambas as comunidades, através da ação Jovens Negres na Construção de uma Cultura de Paz e Acesso à Justiça.

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