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Coordenadora do Odara destaca o impacto do racismo e sexismo nas religiões de matriz africana

A coordenadora executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra, Valdecir Nascimento participou nesta quarta-feira, 17 de outubro do seminário “Relações de Gênero nas Religiões de Matriz Africana”realizado pela Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM), no Espaço Cultural da Barroquinha. O encontro reuniu lideranças das religiões de matriz africana para debater e refletir sobre as relações […]

A coordenadora executiva do Odara – Instituto da Mulher Negra, Valdecir Nascimento participou nesta quarta-feira, 17 de outubro do seminário “Relações de Gênero nas Religiões de Matriz Africana”realizado pela Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM), no Espaço Cultural da Barroquinha. O encontro reuniu lideranças das religiões de matriz africana para debater e refletir sobre as relações de gênero no candomblé, tendo como foco as experiências vividas dentro das próprias comunidades religiosas.

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Para Valdecir Nascimento, expositora no painel – Configurações de Gênero nas Religiões de Matriz Africana o cotidiano social nas diversas esferas é influenciado diretamente pelo racismo e sexismo. “Não existe hierarquia de gênero nas religiões de matriz africana, por exemplo, um ogãn e uma ekedi têm funções diferenciadas, no entanto, tem acesso as mesmas informações. É necessário compreender que as religiões de matriz africana mesmo nesse modelo sofrem influencias da sociedade, que é racista e sexista.”, afirmou militante.

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Fotos: Patricia Bernardes e Edna Pinho

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