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Prêmio Lélia Gonzalez será entregue nesta quinta-feira

Prêmio Lélia Gonzalez será entregue nesta quinta-feira

 

Realizado pela SEPPIR e pela SPM, a premiação distribuirá R$ 2 mi, a 13 organizações sediadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Bahia e Amapá

Serão agraciadas 13 instituições que atuam em âmbitos nacional, estadual e municipal, sediadas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Bahia e Amapá

O Prêmio Lélia Gonzalez – Protagonismo de Organizações de Mulheres Negras será entregue nesta quinta-feira, 22, como parte da programação do Seminário ‘O Feminismo Negro e o Pensamento de Lélia Gonzalez’, que acontece no Hotel Grand Bittar, em Brasília-DF, entre 8h30 e 17h30.Serão agraciadas 13 instituições que atuam em âmbitos nacional, estadual e municipal, sediadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Bahia e Amapá.

Marcada para acontecer às 16h30, a premiação contará com as presenças das ministras Luiza Bairros e Eleonora Meniccuci, respectivamente, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR, e da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), órgãos da Presidência da República promotores do Prêmio Lélia Gonzalez. O filho da homenageada, Rubens Rufino, também prestigiará o evento.

O concurso vai distribuir R$ 2 milhões a projetos que envolvem mídias; campanhas; eventos (cursos, seminários, oficinas, encontros ou similares); produção de publicações, registro e memória, distribuídos em três eixos prioritários: Protagonismo da Organização; Enfrentamento ao Racismo e ao Sexismo Institucional e; Cultura e Comunicação para a Igualdade.

A seleção foi realizada em duas etapas: Habilitação de projetos pelas equipes técnicas da SEPPIR e da SPM, de caráter eliminatório e, Avaliação pela Comissão de Seleção, de caráter classificatório.

A Comissão de Seleção foi composta por três servidoras da SEPPIR, três da SPM, uma da Fundação Cultural Palmares e duas representantes de organizações da sociedade civil, sendo uma do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e outra do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

Lançado em 18 de dezembro do ano passado, pela SEPPIR e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), o prêmio tem o objetivo de reconhecer e incentivar as organizações de mulheres negras no país, possibilitando o seu contínuo fortalecimento como sujeitos de direitos.

Estavam habilitadas a participar pessoas jurídicas, sem fins lucrativos, com o mínimo de três anos de existência e identificadas como grupo, organização ou rede de mulheres negras, com a missão institucional de realizar enfrentamento ao racismo e ao sexismo, com diretoria, ou similar, composta exclusivamente por pessoas do sexo feminino autodeclaradas negras (pretas ou pardas).

Lélia Gonzalez – (1935-1994), foi antropóloga e ativista e é referência dos movimentos negros e de mulheres. Seu legado é fonte permanente de inspiração para diversas ações de enfrentamento ao racismo e ao sexismo, bem como para iniciativas que visam ampliar a participação política das mulheres, especialmente das mulheres negras.

Seminário – O Seminário ‘O Feminismo Negro e o Pensamento de Lélia Gonzalez’ tem como objetivos difundir e debater o feminismo negro a partir da contribuição teórica de Lélia Gonzalez e; oferecer subsídios às organizações de mulheres negras para a melhor execução dos projetos premiados, em linha com as políticas de enfrentamento ao racismo e de promoção das igualdades racial e de gênero.

Às 10h, acontece a mesa: ‘O Feminismo Negro e o Pensamento de Lélia Gonzalez’, composta por Alex Ratts, doutor em antropologia e professor da Universidade Federal de Goiás, por  Cláudia Pons Cardoso, doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo e professora da Universidade do Estado da Bahia – UNEB e, Lindinalva Barbosa, mestra em Estudo de Linguagens, educadora na área de Relações Étnico-Raciais e Omorixá do Terreiro do Cobre, em Salvador-BA.

A Roda de Conversa: ‘O ativismo político das mulheres negras: onde queremos chegar?, será às 14h, conduzida por Valdeci Nascimento, do Odara – Instituto da Mulher Negra-BA, por Juliana Nunes, do Coletivo de Mulheres Negras do DF – Pretas Candangas e Hildete Pereira de Melo.

Veja lista de entidades agraciadas

Coordenação de Comunicação da SEPPIR

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