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Pelas vidas das mulheres negras: guia para abordagem sobre a epidemia do zika vírus

Há pelo menos 20 anos nosso país vive em estado de alerta por conta da proliferação do Aedes Aegypti, mosquito que tem provocado epidemias de Dengue, Zika e Chikungunya, e causado uma grave crise na saúde pública, com milhares de pessoas vindo a óbito.

Entre os anos de 2015 e 2016 o Brasil enfrentava uma epidemia do Zika vírus, que culminou no nascimento de milhares de crianças com SCZ (síndrome congênita do zika vírus). 

Em decorrência do racismo, que afeta diretamente as condições de vida e saúde da população negra brasileira, as mulheres negras da Região Nordeste do país se tornaram as principais vítimas do vírus e, consequentemente, suas filhas e filhos nascidos naquele período.

Em 2018, quando o Brasil ainda vivia as consequências do cenário da epidemia de Zika vírus, o Odara – Instituto da Mulher Negra lançou a cartilha “Pelas vidas das mulheres negras: guia para abordagem sobre a epidemia do zika vírus”. 

A publicação é destinada às ONGs, redes e coletivos de mulheres negras do Brasil, sobretudo do Nordeste, com o intuito de contribuir nas estratégias de promoção de direitos das mulheres negras e, majoritariamente pobres, afetadas pelo surto no país.

Os textos da cartilha são de autoria de Valdecir Nascimento, Anna Carolina da Cruz e Jéssica Ipólito. O projeto foi coordenado por Emanuelle Góes, Epidemiologista e Doutora em Saúde Pública.

Abordar o problema do Aedes Aegypti a partir da perspectiva da interseccionalidade é uma forma de cobrar medidas mais eficazes do Estado para lidar com as epidemias e lançar um olhar mais atencioso àquelas que são mais atingidas pelos vírus.

Leia a cartilha na íntegra:

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