Julho das Pretas nas Escolas
O Julho das Pretas nas Escolas é uma ação organizada desde 2019 pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, por meio do Projeto Ayomide Odara, inicialmente direcionada às escolas baianas, com o objetivo de refletir, dialogar, e construir caminhos de enfrentamento ao racismo e às mais diversas formas de violências que afetam meninas e adolescentes negras.
Em 2025, durante a 13ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver, a ação se expande e se torna Julho das Pretas nas Escolas do Barsil com 236 atividades propostas por educadores, estudantes e ativistas.
O Julho das Pretas nas Escolas 2025 é uma ação organizada pela Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Odara – Instituto da Mulher Negra que desenvolve a agenda do Julho nas escolas através do Programa de Educação, que abrange os projetos Ayomide Odara e Escola Beatriz Nascimento (EBN). A atividade ainda conta com a parceria da ABAYOMI – Coletiva de Mulheres Negras na Paraíba e do Centro de Estudos e Defesa do Negro no Pará (Cedenpa).
O objetivo é sensibilizar a sociedade em relação a importantes marcos educacionais deste ano: os 21 anos de exercício da Lei 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares; elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE) para a próxima década (2024-2034); e implementação da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ).
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Atividades
Inscritas
Inscritas
desde
2019
“A escola sempre foi nossa segunda casa, o ambiente onde é possível socializar, aprender, conhecer coisas novas e construir mundos, apesar disso, essa segunda casa nem sempre foi acolhedora, para meninas negras, candomblecistas, da comunidade e outros grupos tidos como “diferentes”, algumas questões poderiam transformar esse ambiente de um jeito negativo. Muitas coisas são violentas na escola, quando ela não parece ser pensada para nos receber, quando temos que aceitar um lugar que não nos agrada, porque a estrutura escolar não foi pensada para pessoas negras, isso fica evidente quando temos que nos defender de uma violência no ambiente escolar e não encontramos acolhimento e escuta da escola.”
diz trecho de carta escrita por meninas do Ayomide aos gestores educacionais, em 2021.








