Movimento de Mulheres Negras da Bahia realizará marcha por Reparação e Bem Viver em Salvador no dia 25 de Julho
Evento integra a agenda coletiva da 11ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver
Redação Odara
No próximo dia 25 de Julho, o Movimento de Mulheres Negras da Bahia se reúne no centro de Salvador para a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver. O ato terá concentração na Praça da Piedade a partir das 14h, com saída em direção à Praça Terreiro de Jesus.
A marcha compõe a programação da 11ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver, marca o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Tereza de Benguela, celebrados em 25 de Julho.
Durante a concentração, será realizada uma ocupação poética com microfone aberto para mulheres negras que queiram recitar poesias ou realizar performances artísticas. A partir das 15h, o grupo seguirá pela Avenida Sete de Setembro com suas vozes, faixas e cartazes, reivindicando as pautas que são urgentes para o movimento.
A Marcha das Mulheres Negras da Bahia no 25 de Julho acontece anualmente desde 2014, articulada por organizações e coletivos de mulheres negras de diversas regiões do estado. Por conta da pandemia, não pôde ser realizada nos anos de 2020 e 2021, mas retornou em 2022 com força total e milhares de pessoas na rua.
Para saber mais, acompanhe o perfil @julho_das_pretas no Instagram.
Sobre o Julho das Pretas
Criado em 2013, pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, o Julho das Pretas é uma ação de incidência política e agenda conjunta e propositiva com organizações e movimentos de mulheres negras do Brasil, voltada para o fortalecimento da ação política coletiva e autônoma das mulheres negras nas diversas esferas da sociedade brasileira.
A agenda celebra o 25 de Julho, Dia Internacional da Mulher Negra Afro LatinoAmericana e Caribenha. Desde o início, o Julho foi aderido e potencializado pela Rede de Mulheres Negras do Nordeste, ganhando em poucos anos toda a região e logo depois o Brasil.
Todos os anos, diversos movimentos de mulheres negras se reúnem para decidir um tema para o Julho das Pretas que dialogue com a conjuntura política.
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