8 de Março – Por políticas de combate ao feminicídio que protejam a vida das Mulheres Negras

Neste 8 de março trazemos a #Memoria destas três mulheres negras militantes, vitimadas pelo feminicídio em diferentes tempos: – Beatriz Nascimento, 53 anos, professora, intelectual, cineasta e escritora, primeira pensadora brasileira a pensar Quilombos como projeto político de nação democrática e igualitária para o Brasil. Beatriz foi morta em 1995, no Rio de Janeiro, pelo ex companheiro violento de uma amiga, acolhida por Beatriz, que a aconselhava a terminar com a relação abusiva; – Helem Moreira, 28 anos, pedagoga, militante feminista negra, coordenava o Quilombo Ilha, curso pré-vestibular social que outrora estudou, foi morta a facadas em pelo ex que não aceitava o fim da relação, em 2017, na Ilha de Itaparica, na Bahia; – Elitânia de Souza, 25 anos, estudante de serviço social, liderança quilombola do Tabuleiro da Vitória (Cachoeira – Ba), foi morta com 3 tiros pelo ex namorado na porta da universidade em que estudava, em 2019.

A vulnerabilidade e descaso com a vida das mulheres negras vai para além da frieza dos números de feminicídio que apontam a redução das mortes de mulheres brancas e aumento da vitimização de mulheres negras. Os números tem caras de mulheres das mais diversas, inclusive de Beatriz, Helen e Elitânia, cujos perfis aparentemente cruzaram a linha de maior vulnerabilidade.

É preciso pensar políticas que garantam justiça pelos crimes de feminicídio, mas, principalmente, que eduquem mulheres e homens, a não aceitarem, naturalizarem e romantizarem a violência e a posse do corpo feminino. É responsabilidade de todos nós defender a vida das mulheres negras!

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