Ativistas promovem mobilização contra morte materna por meio de rede social

A intenção é ampliar o debate público sobre o direito das mulheres em ter todas as gravidezes desejadas e todos os partos seguros Ativistas de dezessete redes e organizações de diversos estados do Brasil (AL, BA, DF, MT, PB, PR, RJ, SP) voltadas para a promoção do direito humano à saúde estão promovendo, por meio de […]

A intenção é ampliar o debate público sobre o direito das mulheres em ter todas as gravidezes desejadas e todos os partos seguros

Ativistas de dezessete redes e organizações de diversos estados do Brasil (AL, BA, DF, MT, PB, PR, RJ, SP) voltadas para a promoção do direito humano à saúde estão promovendo, por meio de uma página na rede social Facebook,  a “Mobilização pela promoção dos direitos das mulheres e redução da morte materna”, ação que terá o 28 de maio, Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, como data marco. A principal intenção é chamar a atenção da sociedade brasileira para o problema das mortes maternas e ampliar o debate público sobre o direito das mulheres em ter todas as gravidezes desejadas e todos os partos seguros. De acordo com as Nações Unidas, em todo o mundo, cerca de 536 mil mulheres e meninas morrem por ano de complicações relacionadas à gestação e ao parto, isto é, são mais de 1.400 mortes por dia.

No Brasil, a morte materna é uma das dez principais causas de óbito entre mulheres de 10 a 49 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010 a razão de morte materna foi de 68 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Apesar da redução registrada nos últimos anos, os números ainda são muito elevados: a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que haja, no máximo, 20 casos a cada 100 mil nascidos vivos. Para que o Brasil atinja a meta do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 5, de saúde materna,  será preciso reduzir a razão de morte materna para 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos até 2015, mas infelizmente as projeções para o ano indicam um número acima do esperado. Por essa razão as Redes reunidas em Brasília decidiram se mobilizar e ampliar o acesso às informações sobre este tema.

Ações pelo Brasil

Quem tiver interesse em saber mais sobre as atividades que serão desenvolvidas em diversos locais do país (oficinas, seminários, audiências públicas, rodas de conversa, panfletagens), poderá visitar e curtir a página “Mobilização pelos direitos das mulheres e redução da morte materna”. Para compartilhar informações (materiais, informes, noticias, convites para eventos) e também participar da mobilização,  os interessados e interessadas podem enviar os contatos (e-mails, telefones, organização que pertence e local/região) por mensagem na página e/ou enviar para reducaomortematerna@gmail.com e promocaodosdireitos@gmail.com. As informações publicadas na página serão compartilhadas com as demais pessoas que curtem a ação na rede social.

O compromisso da Mobilização já foi assumido por:  Criola, Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra, RNAJVHA – Rede de Jovens Vivendo com HIV/Aids, Articulação Negras Jovens Feministas, CEAFRO –  Educação para Igualdade Racial e de Gênero da Universidade Federal da Bahia, Odara – Instituto da Mulher Negra, Associação Cultural de Mulheres Negras – ACMUN, Rede Lai Lai Apejo: População Negra e Aids, Núcleo de Jovens de Criola em Magé, Fórum Nacional de Juventude Negra, Fórum de Ações Afirmativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rede de Comunidade Saudável, Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas, Rede Mulheres Negras do Paraná, Núcleo de Jovens de Criola-Magé, Rede Nacional Afro-Atitudes, Sapatá – Rede Nacional de Promoção e Controle Social das Lésbicas Negras, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde. Também participa da Mobilização a Prefeitura do Município de Salvador e o Departamento Nacional de Saúde do SESC.

Confira o Mapa de Atividades da Mobilização, clique aqui.

 

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